A empresa brasileira de FinTech, Méliuz, anunciou quinta -feira que havia alocado 10% de suas reservas de caixa no Bitcoin, tornando -se a primeira empresa de capital aberto no país a adotar uma estratégia do Tesouro do Bitcoin.

Méliuz investiu US $ 4,1 milhões para adquirir 45,72 Bitcoins a um preço médio de US $ 90.926 por moeda. A compra representa aproximadamente 10% das participações totais da empresa com base em uma nova política aprovada pelo seu conselho de administração.

Em um comunicado, Méliuz disse que a alocação do Bitcoin busca “retornos de longo prazo” no investimento como parte de sua gestão do Tesouro. A empresa também criou um comitê estratégico do Bitcoin para estudar a expansão de sua estratégia e tornando o Bitcoin um ativo do Tesouro Primário.

O presidente do Méliuz, Israel Salmen, disse à mídia local que a mudança para o Bitcoin fornece uma “alternativa inteligente” para realizar reservas de caixa. “Vemos o Bitcoin como uma loja de valor de longo prazo”, observou ele.

A aquisição de Bitcoin de US $ 4,1 milhões faz de Méliuz a primeira empresa brasileira listada publicamente a manter o Bitcoin em seu balanço. A estratégia reflete aqueles adotados por empresas americanas como a MicroStrategy, que detém mais de 500.000 bitcoins no valor de mais de US $ 46 bilhões.

Méliuz oferece serviços de reembolso e financeiro para mais de 30 milhões de usuários no Brasil. Mas seu preço das ações caiu de altos próximos de US $ 6 bilhões em 2021 para apenas US $ 270 milhões atualmente.

Salmen disse que o volume de negociação insignificante faz com que as ações da Méliuz pareçam “irrelevantes” nos mercados públicos. Ele espera que o pioneiro Bitcoin Move renova o interesse dos investidores.

O setor de bitcoin e criptografia do Brasil se expandiu rapidamente com mais de US $ 200 bilhões negociados no ano passado. Méliuz está apostando que sua alocação no Tesouro do Bitcoin oferecerá retornos mais altos a longo prazo do que a taxa de juros de referência do Brasil de 13,75%.