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Muitos já decoram suas casas para o fim de ano antes de dezembro. A tradição, vista como antecipada por alguns, levanta debates sobre o momento certo para as celebrações. Psicólogos apontam benefícios em decorar cedo. O ritual antecipado pode elevar o humor e reduzir o estresse, estendendo o tempo de gozo dos enfeites.

Elaine Rodino, psicóloga que atua em State College, PA, observa que decorar a casa com guirlandas, árvores e outros enfeites com antecedência ajuda a evitar o estresse dos preparativos de última hora. Além disso, ao exibir decorações mais cedo, as pessoas podem sentir mais entusiasmo pelas celebrações futuras com amigos e familiares, aumentando a antecipação para as festas.

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“Decorar mais cedo está estendendo a temporada de feriados, trazendo mais felicidade para a pessoa”, segundo ela.

Além disso, decorar mais cedo pode incentivar sentimentos de comunidade e proporcionar mais oportunidades para criar conexões sociais. Uma pesquisa, publicada no periódico Journal of Environmental Psychology, sugere que pessoas percebem famílias que decoram suas casas durante os feriados como mais amigáveis.

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“Decorar mais cedo, especialmente se você está fazendo decorações externas… conecta você com o seu vizinhança”, afirma Pauline Wallin, psicóloga em Camp Hill, PA. Ela acrescenta que, durante a decoração, é provável que as pessoas pensem em outras que vão apreciar as decorações além delas mesmas.

Para aqueles que enfrentam sentimentos de tristeza e depressão durante as festas de fim de ano, decorar mais cedo pode ajudar a combater esse estado de espírito. De acordo com conceitos da terapia cognitivo-comportamental, participar de atividades divertidas e aparentemente frívolas pode, às vezes, contribuir para a mudança de atitude.

“Se você está de mau humor, triste ou se não teve um ótimo ano, isso pode reconectá-lo com memórias agradáveis. Ajuda a focar em coisas positivas”, destaca Wallin.

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Esse pode ser um incentivo para muitos indivíduos que já têm o hábito de decorar suas casas no início da temporada.

Decorar ou não para as festas de fim de ano é uma decisão pessoal e pode depender de uma variedade de fatores emocionais e contextuais.

“As pessoas que não têm boas lembranças geralmente não dão muita importância às festas de fim de ano. Elas não querem decorar, e isso não tem problema”, diz Rodino. “Embora não haja problema em incentivar alguém a fazer as coisas que costumava fazer quando não estava deprimido, não é bom ser enérgico nesse incentivo.”  

O importante é que cada pessoa decida “fazer do seu jeito” durante as celebrações. É essencial que atividades festivas sejam fontes de alegria, e não de estresse ou obrigação. A escolha de decorar está intrinsecamente ligada ao bem-estar pessoal e às associações individuais com o período festivo.

Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e apaixonado por tecnologia, atualmente trabalho com projetos web e tenho orgulho de ser o idealizador do site Solte a Palavra.