Notas principais

  • A senadora Cynthia Lummis alertou o FDIC sobre a suposta destruição de documentos vinculada à “Operação Choke Point 2.0”, ameaçando encaminhamentos criminais.
  • Os denunciantes acusaram o FDIC de reter informações e ameaçar funcionários, gerando escrutínio jurídico e do Senado.
  • A Coinbase processou o FDIC por causa de documentos redigidos relacionados à criptografia; os tribunais criticaram a agência por supostas ações de má-fé.

A senadora Cynthia Lummis, do Wyoming, emitiu uma advertência severa à Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), alegando má conduta vinculada à “Operação Choke Point 2.0” (OCP 2.0). O senador afirma que a equipe do FDIC pode estar envolvida na destruição de documentos críticos ligados à operação, que supostamente visa negar acesso bancário a empresas criptográficas.

Numa carta de 16 de janeiro, Lummis dirigiu-se ao presidente da FDIC, Marty Gruenberg, pedindo a suspensão imediata de qualquer adulteração de materiais relevantes. Ela afirmou inequivocamente que ocorreriam encaminhamentos criminais ao Departamento de Justiça se os funcionários fossem encontrados obstruindo a supervisão do Senado ou destruindo provas. Gruenberg, nomeadamente, anunciou a sua demissão, acrescentando outra camada de urgência à situação.


Os denunciantes da FDIC revelaram alegações perturbadoras, incluindo a retenção deliberada de informações aos decisores políticos e ameaças contra funcionários que tentam partilhar materiais com o Senado. Lummis enfatizou:

“Isso é ilegal e inaceitável. Você é orientado a garantir que sua equipe cesse e desista da destruição de todos os materiais e encerre imediatamente todas as ações de retaliação.”

Batalhas judiciais e alegações de má-fé

A controvérsia em torno do OCP 2.0 gerou contestações legais por parte dos principais players de criptografia. A Coinbase, uma das principais exchanges de criptomoedas, entrou com uma ação judicial contra a FDIC, exigindo acesso a documentos críticos, como a chamada “carta de pausa”. Este documento supostamente instruiu as instituições financeiras a romperem os laços com empresas de criptografia.

Apesar de um juiz ter ordenado ao FDIC que fornecesse os arquivos solicitados, a Coinbase informou que muitas das informações foram fortemente editadas. Uma segunda ordem judicial criticou ainda mais a FDIC por agir de má-fé, exigindo a divulgação completa. Paul Grewal, diretor jurídico da Coinbase, descreveu os recentes lançamentos de documentos como indicativos de um encobrimento, com novas revelações surgindo somente após intenso escrutínio judicial.

A diretiva de Lummis concentra-se na proteção de registros que datam de janeiro de 2022. Isso inclui materiais relacionados à supervisão de ativos digitais do FDIC, ações de fiscalização e comunicações entre agências. Documentos que contenham termos como “cripto” ou “ativo digital” devem ser preservados, ressaltando o alcance significativo da operação.

Além disso, o papel do FDIC nos encerramentos do Signature Bank e do Silvergate Bank chamou a atenção, alimentando ainda mais as especulações sobre as ações da agência no âmbito do OCP 2.0. Lummis exigiu o fim imediato de quaisquer medidas de retaliação contra denunciantes, mostrando o compromisso do Senado com a transparência.

Um aviso de consequências

O Senador Lummis não mediu palavras, deixando claro que qualquer destruição deliberada de provas ou obstrução da supervisão resultaria em consequências jurídicas rápidas. Ela escreveu:

“Se for descoberto que você ou sua equipe destruíram materiais intencionalmente ou tentaram obstruir as funções de supervisão do Senado, isso resultará em encaminhamentos criminais rápidos ao Departamento de Justiça dos EUA.”

Com múltiplas agências e partes interessadas envolvidas, o OCP 2.0 tornou-se um ponto crítico no conflito contínuo entre os reguladores e a crescente indústria de criptomoedas. As alegações de destruição de documentos e ameaças legais contra denunciantes aumentam as tensões crescentes em torno da forma como a FDIC lida com o assunto.

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