Não precisa ser um consumidor assíduo de literatura e cinema para saber quem é Sherlock Holmes. Isso porque o icônico detetive criado pelo escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle, cativa a imaginação do público há mais de um século.
Dotado de uma mente brilhante, habilidades dedutivas excepcionais e uma personalidade intrigante, Holmes se tornou uma figura lendária e inigualável em sua proposta na cultura popular.
O que torna Sherlock Holmes tão fascinante é sua capacidade única de observar os detalhes mais sutis e, a partir disso, deduzir verdades ocultas que escapam à mente comum. Seu método, baseado na lógica implacável e na observação meticulosa, transforma cada caso em um quebra-cabeça emocionante a ser desvendado.
Desse modo, elencamos 7 dicas para aprender a pensar como Sherlock Holmes, quem sabe você desperta o seu detetive interior!
Um pouco de contexto
Pensar como Sherlock Holmes, é como entrar na mente de um mestre. Ele é conhecido como um dos maiores detetives da literatura, graças ao seu método de pensamento único. Esse método exige muita atenção, disciplina e um pouco de ceticismo.
O cirurgião forense Joseph Bell inspirou Conan Doyle a criar Holmes, com sua abordagem de três passos para diagnósticos: observar cuidadosamente, deduzir astutamente e confirmar com evidências. Essa estratégia não é algo que se aprende rapidamente, requer treino e compreensão profunda da mente.
Conan Doyle também se inspirou na personalidade e raciocínio de C. Auguste Dupin, criado por Edgar Allan Poe (Os Assassinatos na Rua Morgue). Ele quis que Holmes fosse complexo, com um lado sombrio e contraditório, mas também com um forte senso de justiça. Acima de tudo, Holmes foi retratado como tendo a mente mais brilhante de todos os tempos. E, sem dúvida, Conan Doyle alcançou seu objetivo com maestria.
Dito isso, fique por dentro de 7 dicas para pensar como Sherlock Holmes.
1. Desenvolva o ceticismo
É crucial questionar ideias e pensamentos para evitar uma atitude passiva em relação aos acontecimentos e informações ao seu redor. Se não aprender a questionar seus próprios pensamentos e atitudes, será difícil enxergar além das aparências.
Para pensar como Sherlock Holmes, é necessário passar por uma preparação. Livrar-se de preconceitos e não aceitar opiniões alheias como verdades irrefutáveis é essencial.
Aprender a filtrar informações, ser cético, curioso e desafiador é fundamental. É importante ir além do óbvio e controlar os pensamentos automáticos que não são questionados.
2. “Tudo importa”
Quando Sherlock Holmes recebe um bilhete, ele não apenas lê as palavras. Às vezes, o texto é a parte menos relevante. O “Método Holmesiano” implica desenvolver um pensamento inclusivo, onde tudo importa e qualquer coisa pode fornecer informações.
Portanto, pensar como Sherlock Holmes é lembrar que cada objeto, rosto, tom de voz, gesto trivial ou cenário aparentemente insignificante oferece muito mais do que se imagina.
3. Exercer o interesse, mas selecionar bem
Quando algo captura o interesse de Sherlock Holmes, ele passa da inatividade à excitação e ao movimento. A mente de Holmes se volta para um estado de concentração profundo em que ele consegue selecionar os casos mais estimulantes e clientes mais confiáveis.
Ele economiza tempo e energia para atividades que se alinham com seus valores e interesses, aceitando apenas casos que o motivem e desafiem suas habilidades.
4. Um passo para trás para entender melhor
Holmes frequentemente lida com uma grande quantidade de informações, evidências soltas e sentimentos contraditórios. Ele organiza esses elementos para analisá-los e formular teorias plausíveis.
Às vezes, se afastar do problema é a melhor maneira de refletir sobre ele, e muitas vezes, o segredo está em trabalhar com as informações existentes, em vez de buscar constantemente por mais.
5. Considere usar um diário
Além de charmoso, usar um diário para obter ajuda (não se esquecer de detalhes e informações importantes) é uma estratégia inteligente. Não se esqueça de que Holmes sempre carregavam papel e caneta consigo.
As ideias aparecem sem aviso prévio e é importante estar preparado para capturá-las quando surgirem.
6. Desafios mentais aguçam a percepção
Há algo interessante sobre Sherlock Holmes que vale a pena notar. Suas habilidades dedutivas, sua capacidade analítica e sua aptidão para conectar eventos aparentemente desconexos não eram habilidades inatas. Na verdade, seu irmão Mycroft era considerado a melhor mente da Inglaterra. Mycroft era mais passivo e avesso à ação e ao trabalho de campo, preferindo a rotina.
Por outro lado, Holmes tinha uma mente inquieta que necessitava de estímulo constante, desafios e mistério. Ele usava os quebra-cabeças que enfrentava para aprimorar suas habilidades como detetive.
7. Use as habilidades para fazer o bem
Watson sempre destacava que Holmes usava suas incríveis habilidades para o bem, diferentemente do Professor Moriarty. Isso nos faz refletir sobre a importância de ter um propósito para nossa inteligência e habilidades cognitivas.
Sem motivação ou inspiração, o pensamento torna-se inútil. Holmes recorria à cocaína quando não tinha casos, mostrando como a falta de propósito afetava sua mente.