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Nas crianças, jovens e adultos, as estratégias de resolução de problemas em grupo promovem a geração de novas ideias e o pensamento crítico. Venha conosco ver alguns dos mais usados.

Última atualização: 02 marzo, 2024

O trabalho em equipe inevitavelmente traz problemas entre as pessoas que o compõem. Embora possam ser uma ferramenta para fortalecer relacionamentos, nunca é demais aplicar dinâmicas de resolução de conflitos que canalizem esse efeito.

Tais atividades costumam ser divertidas e exemplificam situações em que os membros da equipe entram em conflito. Nesse ambiente descontraído, estratégias são aprendidas e os ânimos se acalmam se o ambiente já estiver um tanto tóxico. Aqui você encontra 17 exemplares para diferentes cenários, muito divertidos e com materiais bastante acessíveis.

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Estratégias de resolução de problemas em sala de aula

Nesta primeira seção veremos algumas dinâmicas para resolver conflitos em sala de aula, ambiente em que os alunos convivem por um longo período. São aplicáveis ​​como medida preventiva (como ferramenta num programa contra o bullying, por exemplo) ou para iniciar construir relacionamentos saudáveis e respeito.

1. O semáforo

Esta é uma técnica a ser realizada semanalmente e Procura conscientizar os alunos sobre as impressões que os outros têm deles. A professora recortará 3 círculos de papelão: vermelho, amarelo e verde. Cada aluno receberá uma placa com seu nome e, na hora do encontro semanal, decidirá a cor que merece usar.

A seguir, o professor e o restante da turma se manifestarão, apoiando ou não a percepção do parceiro. Após esta montagem o professor colocará o nome do aluno na cor acordada por todos. Dessa forma, os conflitos são enfrentados e resolvidos, evitando que se arraigam.

É importante que o professor desempenhe o papel de mediador, evitando que se torne um corredor de vergonha e ensinando como fazer críticas de forma construtiva, bem como aceitá-las. Se realizada com sucesso, é uma dinâmica que regula muito bem o comportamento social.

2. Duas estrelas e um desejo

Temos aqui uma versão mais suave e anônima que a anterior, para que possa ser utilizada em salas de aula com clima tenso. Consiste em entregar aos alunos cartões nos quais estão desenhadas 2 estrelas e uma lâmpada. Djinn (ou outro símbolo que represente um desejo).

Nele, cada pessoa escreve 2 coisas boas que lhe aconteceram esta semana e algo que deseja ou gostaria de mudar. No final da semana, Cada aluno lê seu cartão e busca formas de melhorar de acordo com seus desejos expressos.

3. Eu sinto…

Para esta dinâmica divertida, o duplo significado de “sentar” e “sentir” é aplicado ao dizer “Eu me sinto assim”. Para fazer isso, A professora preencherá um recipiente com pedaços de papel com frases como “Sinto-me feliz quando…” ou “Sinto vergonha quando…” Os alunos colocarão suas cadeiras em semicírculo e sentarão nelas, exceto aquele que pegará o papel.

Quando ele escolhe uma carta aleatória e completa a frase, o resto decidirá se se levantará e se juntará a ele por se sentir identificado. Desta forma, cria-se um sentimento de comunidade, fortalecem-se laços e discutem-se os problemas expressos entre todos.

4. Contrato comportamental

Você é professor, tenta argumentar com os alunos para encontrar soluções comuns e não consegue? Crie um contrato no qual os alunos concordem em realizar ou interromper determinados comportamentos. Também afirma que eles receberão um prêmio se concluírem.

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O papel do professor será conciliar para que o referido contrato não seja utilizado como forma de punir ou discriminar nenhum dos alunos. Da mesma forma, eles ficarão encarregados de entregar o prêmio ou retirá-lo, além de ajudar na escolha daquele que tenha poder motivador.

5. O banco da paz

Ideal para criar um espaço seguro onde cada criança possa se expressar sem medo e resolver conflitos de forma pacífica. O local pode ser um banco no pátio, uma mesa separada na sala de aula ou o que funcionar melhor.

Podem frequentar todos os alunos, que terão o professor como mediador. À medida que a dinâmica se consolida, É viável formar outros estudantes para intervir na mediação, dando-lhes autonomia para resolver problemas entre si.

6. O árbitro

Destaca-se como uma dinâmica para turmas inteiras. Nela, O professor coloca uma situação que afeta toda a sala de aula e os alunos relatam os acontecimentos e pontos a ter em conta. Quando nomes forem citados, as pessoas citadas falarão, sem interrupção, para apresentar seu ponto de vista.

Portanto, estamos diante de um debate aberto em que todos têm uma opinião. Porém, O papel do corpo docente será orientar opiniões para soluções conjuntas. Estes serão anotados e assinados por toda a turma para cumprir o seu compromisso.

Dinâmica de resolução de conflitos para ambientes de trabalho

O trabalho é um pilar fundamental da vida, e não apenas pela necessidade de um salário para sobreviver. Neste cenário, várias horas do dia são passadas com pessoas que não são escolhidas, por isso É importante manter o ambiente de trabalho mais saudável possível para preservar a saúde mental dos trabalhadores. Listamos aqui dinâmicas que vão te ajudar nisso.

1. Fantasia de conflito

Embora seja um pouco longa, esta técnica permite que cada pessoa se expresse livremente. e surgem problemas que já há algum tempo pioram o ambiente de trabalho. Além disso, é adequado para grupos grandes.

Aqui É exposta uma situação imaginária (mas inofensiva), semelhante à vivida no consultório. Os participantes escolhem soluções e discutem-nas entre si (podem ser formados grupos se houver muitos funcionários). No final, as alternativas preferidas são escolhidas e discutidas entre todos.

A teia de aranha

Em grupos colaborativos, é uma das dinâmicas de resolução de conflitos mais executadas. Consiste em recriar uma teia de aranha com corda amarrada em diferentes pontos de uma grande sala ou espaço ao ar livre. A ideia é que viajar por lá seja complicado.

Os participantes são convidados a atravessá-lo de um lado para o outro com a ajuda dos seus parceiros, sempre sem tocar na rede ou movê-la de um lugar para outro. Ao final, falamos sobre as estratégias realizadas e como estas favorecem ou dificultam o trabalho em equipe.

3. Vire a folha

Esta atividade é para grupos médios ou pequenos, pois consiste em colocar um lençol no chão e pedir aos participantes que fiquem em cima dele. Depois, eles são informados de que Eles devem dar a volta por cima sem que ninguém saia.

Esta é uma das dinâmicas de resolução de conflitos mais divertidas para o local de trabalho, porque apresenta um desafio ao mesmo tempo que os força a colaborar. Depois de concluído, são discutidos os métodos utilizados e como otimizá-los.

4. Escuta refletida

Você tem aqui uma versão do jogo do telefone quebrado, porém mais complexa e útil para contrastar a experiência subjetiva e aquela que os outros observam. Nela, Alguém relata uma situação fictícia ou uma situação de sua vida em que foi vivenciado um conflito. É pertinente contar como você chegou a isso, o que sentiu e como resolveu.

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Então, outro participante repete a mesma história e assim por diante com todos. Para encerrar, contrasta-se a história do palestrante com a do último companheiro e discutem-se os pontos que divergiram.

5. Sim e não

Com esta técnica, os problemas são abordados diretamente. O facilitador escolhe frases representativas das situações e as expressa em voz alta. Todos os colaboradores deverão posicionar-se de um lado ou de outro da sala, dependendo se partilham ou não as declarações ouvidas.

Os indivíduos podem, em cada caso, expressar seu ponto de vista. No final do debate, as soluções são discutidas em conjunto. É importante incentivar todos a se expressarem com empatia e correção.

Dinâmica de resolução de conflitos familiares

No ambiente familiar também existem conflitos e, se persistirem ao longo do tempo, costuma aparecer a evitação, o que piora ainda mais o relacionamento. Aqui estão algumas dinâmicas para melhorar o clima emocional, o confiar e abordar os problemas de uma perspectiva mais neutra.

1. O nó humano

Use a diversão como ferramenta para fomentar a cooperação e fortalecer laços. Nele, os familiares são convidados a formar um círculo, estender as mãos e fechar os olhos. Então, eles avançarão e agarrarão a primeira mão que sentirem.

Quando você abre os olhos, Todos ficarão emaranhados, por isso é solicitado que desfaçam o nó das mãos sem se soltarem. Eles terminam e discutem quais emoções surgiram e como conseguiram colaborar com outras pessoas.

2. Explodir como balões

Muito útil para famílias com crianças, pois ajuda a gerir as emoções. É uma forma de ensinar a respirar melhor e a parar quando os conflitos ameaçam aumentar.

Todos se levantam em círculo e respiram fundo várias vezes, levantando os braços ao inspirar e abaixando-os ao expirar. Isso se repete até que cheguem ao solo e adotem uma postura relaxada.

3. Desenhe o que você ouve

Para compreender o que acontece quando os problemas não são enfrentados diretamente, bem como para compreender melhor as formas como os outros se expressam, considere esta estratégia. Nela, Um familiar recebe um cartão com um desenho e o descreve sem dizer o que é, para que os demais possam reproduzi-lo em seu próprio caderno.

Ao terminar, os desenhos são comparados e os papéis são alternados. Nesse momento eles conversam sobre como poderiam ter se compreendido melhor.

4. Encenação

Ele interpretação de papéis É uma das formas mais versáteis de ajudar as pessoas a se colocarem no lugar dos outros. Eles são convidados a agir como se fossem outro membro da família ou a agir de acordo com os papéis atribuídos. Da mesma forma, as cenas apresentadas podem ser reais ou fictícias.

É importante acompanhar cada sessão com um debate final sobre como cada pessoa representa o seu papel. A partir daí, são extraídas informações sobre emoções e estratégias para resolver conflitos que podem então ser tratados diretamente.

5. O jogo do silêncio

Brincar com o silêncio ajuda a exemplificar o que se vivencia quando uma pessoa sente que não é ouvida. É muito simples: um familiar expressa situações fictícias que o fazem se sentir mal. Outro apenas observará e ficará em silêncio. Depois os papéis são alternados.

Ato seguido, Os participantes são convidados a fazer uma lista das emoções sentidas no processo. Você acaba concordando com soluções em contextos semelhantes.

6. A bomba

Válida para o dia a dia, esta é uma dinâmica de resolução de conflitos de baixa intensidade. Cada membro da família recebe 16 peças: 6 com desenho de bomba e 6 com colete ou escudo. Cada explosivo é uma afirmação ou pedido assertivo sobre algo que incomoda o outro e cada escudo é uma forma de se recusar a fazê-lo.

Eles são obrigados a usar todas as suas bombas em uma semana, enquanto coletes ou escudos são opcionais. Ao retornarem à consulta, discutem o que recusaram e como resolveram, além das emoções que surgiram no processo.

Aproveite o momento enquanto você encontra soluções

Embora neste artigo você tenha lido dinâmicas de resolução de conflitos em diferentes áreas, você deve ter em mente que Todos eles podem ser trocados, desde que você os adapte ao tamanho do grupo e à idade dos participantes.

Portanto, como professor, facilitador ou psicólogo, lembre-se de escolher aquele que melhor se adapta à situação em questão. E, acima de tudo, garantir que os grupos aproveitem o jogo enquanto resolvem seus problemas.

Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e apaixonado por tecnologia, atualmente trabalho com projetos web e tenho orgulho de ser o idealizador do site Solte a Palavra.